quinta-feira, 24 de abril de 2014

Como Conquistar a Atenção do Cliente

Que Informações São Úteis Para Chamar a Atenção de um Cliente? 

Onde Buscar Informações Sobre o Cliente? 

Que Atitudes Devem Ser Evitadas?

Normalmente um vendedor externo realiza muitas visitas de venda durante seu dia de trabalho, tentando obter entrevistas e concluir suas vendas. Porém, clientes são diferentes na sua essência e por isso o vendedor deverá planejar-se, a fim de tentar obter a atenção imediata de uma pessoa que talvez nem conheça.

Dessa forma, aconselha-se que antes de sua visita ao prospect (futuro cliente) ele deve tentar descobrir algum assunto em que seu Cliente esteja interessado. Se o cargo exigir que ele faça visitas frequentes aos mesmos Clientes, ele deve levar sempre novas informações ou colaboração em cada visita que fizer, pois assim evitará que se aborreçam com sua presença.


Mas, onde buscar idéias que sirvam para colaboração ao seu Cliente?

-   Informações fornecidas por sua empresa.

-   Publicações de indústria, comércio ou segmento especializado.

-   Conversas entre vendedores amigos e/ou concorrentes.

-   Matérias sobre finanças e economia nos jornais e tele-jornais


Alguns Cuidados Que Devem Ser Cuidadosamente Observados:

-   Cuide de sua aparência pessoal e apresente-se como um profissional digno de ser atendido.

-   Jamais comece com uma “desculpa”.

-   Obtenha o “SIM” do seu Cliente com perguntas fáceis de responder.

-   Seu sintonizador da atenção deve ser rápido. Não estique muito sua “história”; isso pode dispersar a atenção do Cliente.

-   Nunca force um aperto de mão. Se ele espera por isso aperte-lhe a mão, mas caso contrário não o obrigue.

-   Sente-se a distância razoável para não impedir seus movimentos.

-   Não se espreguice nem se espiche na cadeira. Você deve ser o portador de importante mensagem para seu Cliente, devendo portar-se de acordo. Conserve a posição ereta.

-   Evite conversar com seu Cliente na presença de outras pessoas, principalmente as desinteressadas. Se uma terceira pessoa estiver presente, desculpe-se, informando não saber que ele tinha outro compromisso. Isto, às vezes, faz com que a terceira pessoa se retire.  Mas, se você for obrigado a falar em presença de outros espectadores, dirija-se a todos e não somente a um deles.

-   Sorria com eficácia, pois isso sempre dá bons resultados. Por outro lado, não sorria perpetuamente. Depois de um sorriso amável, enverede para o assunto do negócio e mantenha uma aparência de “homem de negócios”.

-   Não procure ser muito esperto logo de início. Uma boa observação cordial será menos arriscada que soltar um rojão.

-   Saiba o nome exato de seu Cliente e não hesite em soletrá-lo, se for um nome incomum, pois este interesse o agrada.

O Que Não se Deve Fazer na Conquista da Atenção:

-   Não minta nem engane para despertar a atenção.

-   Não inicie com uma pilhéria (a menos que seja à sua própria custa).

-   Não seja barulhento nem impetuoso.

-   Não fale sobre seus contratempos, seus problemas, nem de sua saúde, pois os clientes estão interessados apenas em seus próprios problemas. Não os entretenha com más notícias, coisas fúnebres ou boatos. Traga novidades agradáveis ou, então, não conte nada.

-   Não se exceda falando sobre um “hobby”. É difícil passar do assunto “futebol” para um assunto profissional como o seu produto, por exemplo.


Os bancos com os melhores juros de financiamento imobiliário

A Caixa nem sempre é o banco que tem a taxa de juros média mais barata para o financiamento habitacional, segundo o Banco Central

Casa com dinheiro


Casa e dinheiro: as regras para o financiamento variam de acordo com o valor do imóvel 

Existem diferentes modalidades de financiamento de imóveis no Brasil, que fazem com que as taxas de juros sigam regras distintas. Imóveis de até 500 mil reais podem ser financiados dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com taxas de juros mais em conta, porque são reguladas; acima desse valor, o financiamento só pode ser feito fora do SFH, e as taxas de juros podem ser mais altas. 

Além disso, pode haver dois tipos de cobrança de juros: as linhas pré-fixadas têm juros acordados no ato da contratação e permanecerão as mesmas até o fim do financiamento; já as linhas pós-fixadas têm uma taxa de juro prefixada e corrigida pela variação da Taxa Referencial (TR), que será tanto maior quanto maior for a taxa básica de juros (Selic) no Brasil. 

Desde 2012, a TR mensal tem ficado próxima de zero, o que favorece as linhas pós-fixadas. Mas quando há perspectiva de alta nos juros, quem contrata esse tipo de financiamento pode ficar prejudicado. 

Ainda assim, o crédito imobiliário é uma das linhas mais em conta do Brasil. As condições também podem variar de acordo com o relacionamento do cliente com o banco. 

Para responder a sua dúvida quanto ao melhor banco de acordo com o seu perfil, clique nesse link e preencha o formulário. Faremos a análise para você.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

3 maneiras simples para atrair mais clientes



Atrair clientes é um desafio para todo tipo de negócio e a busca por eles é incessante. O maior desafio para os profissionais é atrair os clientes ideais para sua marca, mas quando você sabe claramente qual a visão para o seu negócio, torna-se fácil para os seus clientes ideais vê-la também. 

As primeiras coisa a saber são: quem é seu cliente ideal, por que você os considera ideal e quais os problemas que eles têm que você pode fornecer uma solução. Quanto mais específico você for para determinar o seu foco, mais eficaz suas estratégias de marketing serão. 

Lembre-se de que planos sem ação são inúteis. Então delineie um plano de marketing de modo que suas ações de melhorias sejam diárias, semanais e também mensais. Desta forma, você poderá se conectar com seus clientes ideais regularmente. Abaixo damos três dicas simples e que podem ser rapidamente colocadas em prática para atrair novos clientes. 

1- Parcerias poderosas: Juntar-se com alguém que você considera como seu concorrente pode criar uma situação de ganho triplo (você, seu parceiro e seus clientes) e é uma ótima maneira de atrair pessoas interessadas na sua marca. Você tem uma enorme oportunidade de chegar até seus clientes ideais se aproveitar dessas redes de contatos em acordos de parceria através de promoção cruzadas uns nos serviços  dos outros. 

2- Reconectar com os clientes antigos: Estudos têm demonstrado que é muito mais fácil voltar a fazer negócios com um cliente que já você já trabalhou do que com um novo. Uma boa ideia é criar um pacote especial ou mostrar os serviços feitos no passado e incentivá-los a apostar neles mais uma vez.

3- Estabeleça uma rede de contatos: Você deve ir pescar no lago certo! Quando você está confiante em quem são seus ‘prospects’ ideias, você pode pesquisar exatamente onde este tipo de pessoa está e só gastar o seu tempo em eventos onde eles se reúnem em grande número. Ao aparecer, sua intenção é ser útil, um recurso informado, simpático e ouvir como você pode resolver os problemas de perspectivas do grupo.

Implementação é a chave – Então qual dessas estratégias você vai colocar em ação no seu negócio esta semana?




Por Magali Pereira




Fonte: Sucessonews 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Saber avaliar certo o imóvel pode ajudar a garantir boa venda futura

Avaliação do bem para comercialização precisa ser criteriosa e deve levar em conta aspectos como idade do edifício ou casa, número de vagas e estrutura do prédio
Em tempos de aquecimento do mercado imobiliário, saber avaliar bem o imóvel é uma forma de tentar garantir fazer uma boa venda no futuro. Mas, entre as características do espaço e o que o rodeia, quais são os principais aspectos observados para definir o quanto ele vale? Segundo o diretor da área das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi-MG), Eduardo Novais, a idade do imóvel, o número de vagas de garagem e a estrutura que o prédio oferece são alguns dos principais itens analisados. A taxa de condomínio também é levada em conta, pois se ela é alta pode tirar a potencialidade de uma boa avaliação.

De acordo com Novais, o estado de conservação do imóvel também é uma parte importante no que se refere à sua valorização. “Manter o imóvel sempre em boas condições de habitabilidade e realizar as manutenções preventivas é importante”, destaca. Um imóvel mal conservado é sinônimo de gastos para o futuro comprador e isso desvaloriza o local. A diretora imobiliária, Adriana Magalhães, completa que a documentação em dia do espaço é primordial para uma boa avaliação.

Ela acredita que a localização é outro carro-chefe para que o imóvel passe por um aval positivo por parte do avaliador e seja considerado como valorizado. “E nesse aspecto não é analisado apenas onde o imóvel está hoje, mas se naquela área há perspectiva de valorização futura. Pode ser que atualmente a região esteja ruim, mas devido a uma intervenção urbana, como uma obra ou a construção de um empreendimento, ela pode vir a ser privilegiada”, explica. Adriana lembra que o processo de avaliação de um imóvel é como um exame médico para chegar a um diagnóstico. No caso de imóveis, são análises que pretendem concluir quanto aquele imóvel vale no mercado.

Ocupação do lote

No caso de terrenos, o processo é feito mediante análise do que pode ser construído no local, bem como as características do futuro empreendimento. Segundo Eduardo Novais, é feita uma topografia observando o tamanho do lote, metragem da frente e se é de esquina. A avaliação costuma ser feita por corretores ou engenheiros e é solicitada, normalmente, quando há a necessidade de análise de inventários, distribuição de bens, avaliações judiciais ou quando algumas construtoras vão realizar permutas. Após o trabalho avaliativo é fixado o preço do imóvel e o proprietário tem a opção de seguir. Para Adriana Magalhães, uma avaliação benfeita é certeza de venda. “É onde tudo começa e esse processo é bem técnico, analisa todos os aspectos do imóvel ou do terreno. Após a avaliação você já fez tudo, agora é só achar o comprador”, pontua.

Itens que valorizam um imóvel

» Documentação regularizada
» Localização privilegiada, ou que tenha perspectiva futura de valorização
» Boa conservação do imóvel
» Vagas de garagem, taxa de condomínio não tão alta e estrutura do prédio (esses três em caso de apartamentos)
» Tamanho do terreno e possibilidades de construção (em caso de lotes)

  Fonte: Estado de Minas 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Ter conhecimento de contratos faz diferença na hora da compra


Ter conhecimento da diferença entre a promessa e o contrato de compra e venda de imóveis é fundamental para o sucesso da transação


Quem está pensando em comprar imóvel pela primeira vez nem sempre sabe as diferenças entre os tipos de contratos envolvidos na transação. Conhecer a distinção entre esses documentos é essencial para o sucesso no fechamento do negócio. Além disso, evita transtornos que podem significar prejuízos financeiros.

Especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Alvim, Cardoso & Tavares Sociedade de Advogados, Roberto Cardoso explica que a aquisição de um imóvel, habitualmente, é realizada inicialmente pela pactuação de um contrato particular. “Sendo tal instrumento, normalmente, o contrato de promessa de compra e venda ou o contrato de compra e venda”, diz.

Mas na prática, quando o objeto do documento é a aquisição de um imóvel, esses contratos não têm diferença, apesar de distintos do ponto de vista jurídico, segundo Roberto Cardoso. “Em seu conceito doutrinário, a promessa de compra e venda é um contrato preliminar, anterior, por meio do qual se promete celebrar um contrato definitivo”, acrescenta.

No entanto, como dessa forma cabiam somente deveres ao comprador, se o vendedor não realizasse o contrato definitivo e não entregasse o imóvel, restava ao primeiro somente a possibilidade de requerer indenização. “Com a Lei 6.766, de 1979, a promessa de compra e venda tornou-se uma relação obrigacional que permite ao promissário comprador buscar o recebimento do bem imóvel, independentemente da assinatura do contrato definitivo.”

Também especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Guimarães & Vieira de Mello Advogados, Marcello Vieira de Mello diz que a promessa tem caráter irretratável e irrevogável, ou seja, as partes não podem voltar atrás no negócio realizado. “Mas, ao contrário do contato de compra e venda, a promessa pode ser feita por meio de simples documento particular.”

Moradora do Bairro São Pedro, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, há 10 anos a assistente-financeira Nicéia Maria Dias Mendes comprou o apartamento onde mora, ciente dos tipos de documentos envolvidos na negociação. “É muito importante saber diferenciar a documentação, porque se está adquirindo um bem de raiz. Isso nos ajuda para que, futuramente, estejamos resguardados contra possíveis transtornos.”

PARA SE RESGUARDAR

A compra e venda de imóvel pode até ser formalizada na escritura, mas o vendedor mantém, por meio de uma cláusula no contrato, a garantia de que o acordado no papel

No momento da aquisição de um imóvel, a forma como vai ser realizado o contrato depende de algumas condições específicas da negociação. No caso em que o objeto do negócio é um imóvel pronto – seja novo ou usado – e a condição de pagamento é à vista, celebra-se de pronto a escritura de compra e venda do imóvel, como reforça Marcello de Mello, sócio do escritório Guimarães & Vieira de Mello Advogados .

Segundo ele, se o comprador deseja pagar o valor parcelado, dando apenas um sinal, ou quando vai buscar um financiamento ou liberação do FGTS, não é aconselhável ao vendedor transferir o imóvel de imediato. “Razão pela qual as partes normalmente assinam uma promessa de compra e venda.”

O advogado acrescenta que a promessa é também muito utilizada na aquisição de imóvel na planta, “tendo em vista que ainda não há, no momento em que o contrato é assinado, uma unidade imobiliária a ser transferida”.

Há, ainda, casos em que a compra e venda é formalizada por meio da escritura, mas o vendedor mantém uma garantia de que o preço total será pago. “Como uma hipoteca do bem ou uma cláusula resolutiva, que, basicamente, dispõe que, se o pagamento não for feito, o contrato é rescindido e o imóvel volta para o vendedor.”

Afim de assegurar que as obrigações das partes serão cumpridas e de não dar margem para transtornos, Roberto Cardoso, sócio do escritório Alvim, Cardoso & Tavares Sociedade de Advogados, diz que é importante que conste as características do imóvel. “Devidamente comprovado com um laudo de vistoria – de preferência com fotos internas e externas do imóvel – anexo ao contrato ou em forma de cláusula contratual”, aconselha.

CUIDADOS

Apesar de esse cuidado ser tomado normalmente em locações, utilizar esse artifício em contratos de venda é recomendável. “Isso porque, caso futuramente haja litígio sobre o imóvel, haverá meios de provar as exatas condições aparentes em que o bem foi negociado e vendido, ou seja, que o adquirente teve ciência do bem que estava adquirindo”, justifica Roberto Cardoso.

Já quando o objeto da aquisição é um imóvel em construção ou a construir, os cuidados e as providências devem ser ainda maiores. “Isso porque, além de a documentação não ser de um imóvel pronto – não haverá um registro específico para cada unidade até que o empreendimento seja concluído –, as especificações e as características físicas também não são, obviamente, passíveis de vistoria.”

Assim, em se tratando de imóveis em construção, a análise do contrato deve vir acompanhada da verificação de toda a documentação do empreendimento e de sua incorporação imobiliária. “Nela, estará registrada em cartório toda a documentação que regerá a responsabilidade jurídica da construtora e do incorporador, inclusive se esses dois papéis serão realizados ou não pela mesma pessoa ou empresa, bem como o memorial descritivo do empreendimento”, conta Roberto Cardoso.

Três perguntas para...
Ricardo Mendes
Superintendente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG)

Qual é a diferença entre a promessa de compra e venda e o contrato de aquisição de imóveis?

A promessa é um instrumento preliminar, que tem por objetivo a conclusão de um contrato principal e definitivo. Já o contrato deve representar efetivo acréscimo patrimonial para o contratante. Tratando-se as transações imobiliárias de valor econômico relevante, poderão as partes necessitar de uma contratação preliminar. Seria essa a real importância da promessa de compra e venda.

Em relação à corretagem do imóvel, quais as obrigações e direitos do comprador e do vendedor?

A corretagem imobiliária é atividade privativa do profissional corretor de imóveis com inscrição junto ao Creci. Optando pela assessoria de um profissional do mercado, surge, para aquele que celebrou com o corretor contrato específico, a obrigação de pagar pelos honorários ajustados, seja ele o vendedor ou o comprador. No que tange a direitos, dúvidas não restam de que, elegendo a intermediação de um corretor de imóveis, este restará corresponsável por qualquer dano que causar às partes em razão de sua omissão ou negligência.

Qual é a responsabilidade do corretor de imóveis para garantir segurança na negociação?
Importante destacar que, entre as atribuições do corretor de imóveis não está a de elaborar o instrumento contratual. Tal atividade é privativa dos advogados. Por força do que dispõe o Código Civil Brasileiro, a principal obrigação do corretor de imóveis consiste em prestar às partes todas as informações acerca do negócio, notadamente a existência de eventuais pendências cadastrais ou documentais.

Por: Júnia Leticia

Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O bom e o mau cliente para um corretor de imóveis

Cada vez mais informados sobre o mercado imobiliário, os clientes tornaram-se capazes de questionar as informações passadas pelos corretores em relação à qualidade e o preço dos imóveis. Essa dinâmica aumentou o poder de negociação do consumidor, na procura por melhores preços.
No entanto, essa “alfabetização do consumidor” - em relação à demanda, aos preços praticados no mercado, aos custos do fornecedor - deixou parte dos compradores soberbos, tornando o trabalho do corretor uma árdua tarefa.

Nesse contexto, está presente a figura do bom e do mau cliente. De acordo com o texto de Pedro Monir Rodermel, apresentado no livro “Desenvolvimento gerencial, estratégia e competitividade”, o bom cliente “é aquele que pede que você faça o que você sabe fazer; valoriza o que você faz e está disposto a pagar por isso”.

Na contramão, Rodermel também apresentou o mau cliente, “é aquele que pede que você faça o que você não está preparado para fazer; continua insatisfeito com o que você faz, apesar do esforço para atendê-lo dentro de sua expectativa”.

Sobre o tratamento aos maus clientes, o corretor deve, inicialmente, descobrir quais são e depois tentar transformá-los bons clientes. Se isso não for possível, o corretor não deve hesitar em cedê-los para outro profissional. O tempo gasto com clientes ruins é maior e pode ser aproveitado de uma melhor forma com outros compradores.

Sobre o tratamento com os bons clientes, a ideia é sempre buscar a fidelização. Afinal, essa é a estratégia de marketing mais infalível para um corretor de imóveis.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Veja dicas de como detectar um mau corretor de imóveis


Quem procura imóvel para alugar ou para comprar envolve-se em uma busca paralela por um bom corretor. No caminho, é comum tropeçar em profissionais que mais atrapalham do que facilitam a missão.
 
Para diminuir os contratempos, quem já enfrentou a via-crúcis em má companhia pode passar as dicas adiante.
A principal reclamação do engenheiro Luiz Boffa, 37, é sobre corretores que empurram imóveis que fogem às exigências pedidas. "Eu queria piscina e playground, e me ofereceram pub e piscina de vinil na laje."
Já a arquiteta Cristina Bozian, 37, não achou corretor que lhe apresentasse a projeção do imóvel. "Queria um apartamento sem banheiro central. Bastava me mostrar a planta."
Outra armadilha de corretores insistentes é o cadastro em sites de ofertas de imóveis. Desde que preencheu seu dados em um site, o comerciante Rodrigo Kalil de Oliveira, 25, recebe diariamente, inclusive em feriados, telefonemas e e-mails com fotos de imóveis.
O presidente do Cofeci (conselho federal de corretores) João Teodoro da Silva, 55, rebate as críticas e garante que os corretores não estão "soltos" no mercado. "Os conselhos regionais e federal fiscalizam e punem os maus profissionais que são denunciados", afirma.

Veja abaixo dez dicas:

1- CONTRATO

Para evitar que o corretor "empurre" imóveis indesejados, a solução é firmar um contrato de prestação de serviços -prática que não é comum, de acordo com o Procon.

Determine as características do imóvel procurado, a duração da corretagem, os dias e os horários em que o corretor deve entrar em contato e os dias em que serão feitas as visitas. Para ser válido, o documento deve ser assinado por duas testemunhas, sem necessidade de registro em cartório. No caso de haver descumprimento dos termos do contrato, é preciso informar as entidades de defesa do consumidor ou de corretagem.

2 - IMPOSTOR

Exija do corretor a apresentação do registro no conselho regional da categoria. Para exercer a corretagem, é preciso o diploma de técnico em transações imobiliárias. O Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) reconhece que o exercício ilegal da profissão existe e mobiliza diariamente 40 fiscais. Não negocie com atendentes de plantão.

"Nem sempre quem está no plantão ou atende ao telefone na imobiliária é um corretor habilitado", acrescenta o advogado de direito imobiliário Demóstenes Cordeiro, 49.

3 - VÍCIOS OCULTOS

O bom corretor tem de informar o consumidor sobre a parte negativa de um imóvel -obras na rua agendadas pela prefeitura, por exemplo. A omissão é uma infração ao artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, sobre venda defeituosa e vícios ocultos de qualidade. O Idec (instituto de defesa do consumidor) sugere que a reclamação seja enviada por escrito a um órgão pró-consumidor.

4 - CERTIDÃO NEGATIVA

O bom corretor não se recusa a apresentar certidões negativas de débito -comprovantes de que não há contas pendentes do imóvel nem correm ações contra o proprietário que possam resultar em penhora. Para o Cofeci, essa é uma obrigação do profissional. Exija negativas de tributos e de pendências judiciais, de cartórios de protesto, do fisco e da Justiça do Trabalho. Peça também as negativas de condomínio.

5 - PEQUENA X GRANDE

Se o corretor, de uma pequena ou de uma grande imobiliária, não tem o imóvel solicitado, ele deve entrar em contato com outros corretores ou dizer que não tem o produto desejado, segundo o Sciesp. Baseado em sua experiência, Luiz Boffa diz ter sido mais bem atendido em imobiliárias de grande porte. "A carteira maior de ofertas diminui a chance de se empurrar imóvel indesejado."

6 - CORRIDA

O bom corretor não agenda mais de quatro visitas a imóveis em um único dia. Mas abre exceção se o consumidor insistir que tem fôlego, como fez o engenheiro Luiz Boffa. Segundo ele, a maratona de percorrer seis apartamentos em bairros vizinhos num mesmo dia foi cansativa.

"No final, você confunde as características de um imóvel com as de outro. Isso prejudica a comparação, que tem de levar em conta tanto o interior quanto a região."

7- TEMPORADA

O mercado de locação em determinadas regiões costuma inflacionar no início do ano, principalmente com o aumento da procura de imóveis por recém-aprovados em vestibulares.

"A maioria dos corretores não informa que é melhor esperar passar essa época, se for possível", afirma o economista Rajesh Rani. Uma boa corretora o orientou a aguardar esse período em um flat que admite contrato de locação de três meses.

8 - ASSÉDIO

Cadastrar-se em sites de oferta de imóveis é abrir as portas para o assédio de corretores e de imobiliárias, que podem bombardeá-lo a qualquer momento com e-mails, mensagens de texto e telefonemas, como o que vem ocorrendo com o comerciante Rodrigo Kalil. Evite informar seus números de telefone e endereços de correio eletrônico para o corretor. Combine que é você quem vai entrar em contato com ele.

9 - RESERVA

Mesmo por escrito, a reserva pode não ser garantia de que o imóvel será vendido -vários corretores podem estar negociando-o. Se um desses profissionais insistir para que você assine algum documento sob ameaça de perder o imóvel, não o faça, sugere a professora de direito do consumidor Belinda Pereira da Cunha. A devolução do sinal em caso de desistência é obrigatória, segundo o Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis).

10 - NOVO VALOR

Não faça uma contra-proposta para comprar o imóvel se você não estiver realmente interessado. O documento terá um prazo de validade (período o qual o imóvel ficará reservado) e deverá ser analisado pelo vendedor. Caso seja aceita, mas o consumidor desista, não haverá prejuízos legais, segundo o Sciesp. Mas, se houver uma cláusula no contrato de contra-proposta que defina multa em caso de desistência, será necessário pagá-la.


Fonte:  Folha de S.Paulo

Bug "Heartbleed" deixa comunicações encriptadas vulneráveis

       

O ícone do Heartbleed (Foto: Reprodução)
 
Especialistas do mundo todo estão tentando consertar uma falha em uma biblioteca de softwares usada para encriptar informações confidenciais. O bug chamado 'Heartbleed' (sangramento no coração), afeta vários serviços que usam o Open SSL, que permite a encriptação porSSL (Secure Sockets Layer) ou TLS (Transport Security Layer). Os dois tipos de segurança, por sua vez, são usados pela maior parte de sites protegidos - normalmente, um cadeado aparece em seu browser quando eles estão ativados.
E o que isso tem a ver com você?  A falha pode ser usada para  monitorar todas as informações transmitidas de um computador para algum serviço da web, até mesmo decodificar dados encriptados obtidos no passado. "É possível monitorar suas comunicações, roubar dados diretamente de serviços e até se fazer passar pelo usuário", afirmam pesquisadores do Codenomicon, responsáveis por identificar o Heartbleed. E as possibilidades a serem exploradas por criminosos são vastas, já que dois terços dos serviços protegidos da web usam essa forma de encriptação. E-mails, bancos, servidores de bate-papo e até redes privadas usam o Open SSL.
Pela falha ter sido notada só agora - e estar 'no ar', possivelmente, desde 2011, é provável que você tenha sido exposto direta ou indiretamente. Mas é possível que suas contas não tenham sido atacadas. Os pesquisadores responsáveis pela identificação do bug não sabem dizer se ele já havia sido explorado antes de ser identificado. E, como os ataques não deixam rastros de atividades incomuns, é praticamente impossível saber se seus dados foram roubados dessa forma. 
Invasores conseguem obter apenas 64K de dados durante um ataque, mas podem atacar continuamente, pedindo por 64K de dados por vez até que alguma informação útil apareça em sua coleta.
Uma nova versão do OpenSSL já foi divulgada - especialistas pedem que a versão atualizada seja baixada por administradores e que as senhas de rede sejam trocadas.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Corretor de imóveis - Dicas para encontrar novos clientes

Selecionamos 3 dicas simples e valiosas para você refletir se o seu método de aquisição de clientes está funcionando.


O mercado está em constante mudança e isso não deve ser uma novidade para você. Você, provavelmente, deve ter percebido o empoderamento dos clientes de um tempo para cá.
Não se espante. O poder está cada dia mais nas mãos dos clientes e isso está aumentando gradativamente. Portanto, antes de apenas pensar em partir para novos clientes, veja como se aproximar dos clientes que você já tem.

Ter mais tempo para cuidar de seus clientes atuais ajuda a não apenas garantir a satisfação deles, mas se certificar que eles estão sendo bem atendidos a ponto de não trocarem a sua empresa pela concorrência.

Isso é imprescindível para você conseguir também, vender mais para o mesmo cliente e, conseguir indicações de novos clientes.

Antes de sair desesperadamente buscando novos clientes, prometendo resultados e, desperdiçando o tempo que poderia ser investido para agregar valor para o cliente, procure por fazer com que os clientes atuais enxerguem tudo que a sua empresa pode fazer por eles.

Enquanto muitos gerentes de vendas se contentam em sentarem em sua mesa esperando os clientes ligarem, no ambiente competitivo de hoje os vendedores precisam começar a pensar nas diferentes formas de crescer sua base de clientes.

Isso não significa mudar suas ofertas de serviços, que significa concentrar-se mais no relacionamento 1-a-1 com seus clientes.

Mas esse artigo não vai falar apenas de como reter seus clientes atuais. O título é sobre encontrar novos clientes e para isso, acredito pessoalmente que precisamos tornar os negócios mais pessoais.

Antes de abordar clientes fazendo prospecção a torto e à direita, é preciso tentar uma abordagem específica de acordo com as necessidades dos clientes e, com isso tornar as negociações mais pessoais e relevantes para os envolvidos.

Quanto mais focada em necessidades do cliente e personalizada for a abordagem da sua empresa, mais chances de fisgar a atenção e ganhar a confiança a sua empresa tem.

Portanto, para vencer o jogo de criar valor para seus clientes e conquistar novos clientes é necessário criar uma estratégia para tornar negócios e relacionamentos mais pessoais para a sua empresa e para mostrar aos clientes o que a sua empresa realmente pode agregar de valor.

Dito isso, selecionamos 3 dicas para ajudar você a fazer isso de maneira primorosa: melhorar seu relacionamento comercial e aprimorar suas técnicas de relacionamento com seus atuais clientes.

 

1. Vendas é algo pessoal


Em algum momento nos e-mails, nas reuniões, nas conferências e conversas comuns com seus prospects e clientes você precisa tornar o relacionamento pessoal.

Isso não significa que você tem que falar com seus prospects como se eles fossem seus amigos íntimos, ou que você tenha que fazer coisas de graça para as pessoas. Isso não é tornar o relacionamento pessoal.

Na verdade, quanto mais a sua empresa faz coisas de graça para clientes ou potenciais clientes, mais ela desvaloriza o próprio trabalho. Fazer coisas de graça significa para alguns clientes que o seu trabalho, serviço ou produto podem não valer tanto quando você diz.

Por isso, quando falamos em transformar o relacionamento de vendas em algo pessoal, estamos falando de pessoalidade, de lidar com pessoas e falar para as pessoas, de acordo com as suas necessidades.

Lembre-se que qualquer relacionamento, B2B ou B2C é, antes de mais nada, P2P (pessoa a pessoa), antes de se concretizar em um relacionamento de negócios.

Pessoas veem à frente de empresas, cargos e crachás. Antes de vender para o supervisor, diretor, gerente, CEO ou superintendente, lembre-se que você está vendendo para uma pessoa.

Até porque, antes de ser da sua empresa que as pessoas compram algo, elas compram algo de você. E, elas certamente não vão comprar se não forem com a sua cara, ou se você tentar vender antes da hora.

Gerentes de vendas tendem a sair correndo atrás de novas vitórias. Dito isso, às vezes precisamos nos lembrar de manter as relações com as pessoas que já fazem negócios conosco.

Modere o tempo necessário para sair do seu mundo e mergulhar na realidade de seus clientes. O seu cliente está em outra cidade ou estado? Vá pra lá. Atender os clientes 1-a-1 certamente vale a pena.

Muitas vezes é melhor dedicar mais tempo dando atenção ao seu cliente, mostrando que você se importa com o que ele faz e com o relacionamento de vocês, do que simplesmente buscar clientes que nem têm o perfil da sua empresa.

Não há melhor maneira de construir relacionamento pessoal do que se reunir pessoalmente com seus cliente e potenciais clientes, ouvir suas histórias anseios e se engajar de verdade com a sua realidade.

Assim, o cliente entende que, antes de qualquer coisa, antes de vender ou antes de simplesmente empurrar um produto goela abaixo do cliente, a sua missão é se interessar verdadeiramente pelo o que ele faz.

2. Percorra a distância


Em um mundo de tecnologia, velocidade e gratificação instantânea, a geração de empreendedores está sempre tentada pela ideia de uma venda instantânea ou do sucesso da noite para o dia.

Anúncios no Google e diferentes plataformas de links patrocinados, demonstram que as pessoas querem gerar vendas instantaneamente a todo momento, sem focar na necessidade do seu mercado ou de seus clientes.

Muitas vezes, isso não nos permite percorrer a distância entre o que estamos oferecendo e como podemos realmente tornar a vida e a rotina de nossos clientes melhor.

O que isso significa? Que oferecer um produto sem saber se um cliente pode, precisa, ou quer comprar o que você oferece não fará com que você venda, com que as pessoas queiram comprar de você.

Quando o interesse de um vendedor é apenas vender, quanto mais ele tenta vender, mais ele afasta o cliente de seu produto. Quanto mais um vendedor oferece oportunidades, descontos e tenta encurralar o cliente para comprar, mais o cliente fica desconfiado do vendedor e do que ele vende.

Apenas fazer o nosso trabalho não é mais suficiente. Precisamos dar um passo adiante para aprender sobre os objetivos de nosso cliente e como podemos melhorar a execução de nossas tarefas para que eles se concretizem.

Mais do que nunca, hoje quem vence o jogo das vendas são empresas que têm vendedores que são experts em clientes, não em vender produtos.

Vendedores que batem metas são os que estão mais preocupados com o valor gerado para o cliente (do que simplesmente com uma comissão), independentemente da venda ser concretizada ou não.

Lembre-se que seus clientes ou prospects nunca querem apenas um serviço, produto ou consultoria. Existem objetivos bem maiores por trás de cada uma dessas ferramentas: aumento de vendas, mais ideias sobre os negócios, ou quem sabe uma casa na árvore para as crianças.

Se você sabe quais são os objetivos de seus clientes, fica mais fácil vender-lhes algo que eles realmente precisem, em vez de algo que apenas ajuda a sua empresa a bater a meta.

Quando você sabe o que as pessoas esperam e querem de você, você consegue oferecer algo que seja realmente valioso para o momento do seu cliente.

E você só consegue fazer isso quando para e entende o momento do cliente, a sua situação, seus problemas e desafios. Apenas quando a sua empresa faz uma imersão no cliente é que você consegue gerar valor agregado e foco na necessidade do cliente.

Se você der aos clientes o que eles realmente querem, você vai ser muito mais do que apenas outro fornecedor.

Quando a sua empresa consegue entender o que os seus clientes querem e esperam de você, você consegue moldar a sua proposta dentro das expectativas e interesses do cliente.

3. Sinta a dor do cliente


Os seres humanos são emocionais. Mesmo que nós gostemos de pensar que cada conexão emocional que fazemos com nossos clientes é positiva, há muitas ocasiões que simplesmente isso não é o suficiente.

Nem sempre basta que o cliente vá com a sua cara. Mas, muitas vezes você faz tudo certo, respeita o momento do cliente, estuda as necessidades e mesmo assim dá com os burros n’água.

Por outro lado, algumas vezes a sua empresa faz tudo errado, você comete um deslize ou outro e, ainda assim, as pessoas fazem negócios com você porque sentiram segurança no seu profissionalismo.

Não se preocupe, porque ter uma conexão emocional negativa também pode ser boa para os negócios se você sabe o que está fazendo.

Os clientes geralmente vêm até nossa empresa por 2 razões: ganho em potencial e diminuição da dor (o que eles realmente precisam).

Por esse motivo, os nossos discursos de vendas precisam estar alinhados com a dor do cliente. Precisamos descobrir os pontos de dor do cliente para que possamos atacá-los e resolver o problema.

Você vai precisar aprender qual é a dor e as aspirações de seu cliente, além de também ter que usar a sua intuição para entender o que está acontecendo.

Cave fundo e entenda o que está realmente incomodando o seu cliente. Em seguida, leve a dor e a preocupação do cliente embora.

É muito importante fazer as perguntas certas para entender qual é o momento pelo qual o cliente está passando e entender quais são seus medos, seus problemas e suas frustrações. É justamente isso que a sua empresa tem que atacar.

Tente descobrir:

    Qual o maior medo do cliente.
    O que pode acontecer com o cliente se ele não comprar de você.
    Como o seu produto resolve o problema do cliente.
    Quais são os prós do cliente comprar de você.
    Quais os contras do cliente comprar da sua empresa.
    O que a sua empresa oferece que nenhum concorrente oferece.
    O que leva os clientes a abandonarem a sua empresa.

Feito isso, pense nos remédios que você pode oferecer ao seu cliente para eliminar as suas dores de cabeça e, mantê-lo saudável. Alavancar a saúde e eliminar a dor de seus clientes vai fazer com que você agregue mais valor para eles e eles darão mais valor à sua empresa.

O que faz as empresas comprarem de você não é o preço, as condições de pagamento e os brindes que você pode dar à elas, mas a adequação da sua proposta com os medos das empresas.

Claro que, em alguns casos, você pode perder um ou outro prospect, ou cliente, com base em fatores que estão fora de seu controle.

Afinal, por mais que você pergunte, se esforce, mostre interesse e esteja à disposição das pessoas, ninguém é perfeito e, para alguns clientes, você nunca será bom o suficiente.

No entanto, através da construção de relações sólidas, é possível fazer o que puder para descobrir os objetivos e pontos de dor de seu cliente. Você encontrará mais oportunidades de gerar e reter mais negócios.

Assim, você mostra para seu cliente que entende e quer ajudá-lo a solucionar os eventuais problemas e vencer os desafios que ele tem. É justamente nesse momento que você consegue ganhar a sua confiança.

Especialize-se em fazer seus clientes bem sucedidos

Nós já falamos sobre isso. O desafio de uma empresa e de um vendedor não é apenas vender, bater metas e aumentar a lucratividade.

O vendedor precisa, acima de qualquer coisa, garantir que seus clientes estejam bem-sucedidos, de que seu serviço / produto agregue e proporcione para ele o bem-estar que ele está esperando.

Quando conseguimos um discurso pessoal que respeita o tempo de compra do cliente e mostra que a nossa empresa entende e compartilha da sua dor, estamos mais próximos de mostrar a eles que somos competentes para atendê-los.

Quando um vendedor chega para vender algo a um cliente, obviamente que o cliente consegue perceber o que existe por trás desse discurso: vontade de vender.

Portanto, a maneira de estragar um futuro relacionamento comercial é achar que o cliente é bobo e não está percebendo o jogo e vendas que sua equipe de vendas está tramando para ele.

Se você é vendedor, ou gerente de vendas, sua missão é vender, ajudar a vender e desenvolver novos negócios. Quando você vai falar com um cliente, ele sabe que você quer vender pra ele.

Portanto, assuma a sua postura como vendedor e mostre ao seu cliente uma proposta que supre todas as suas necessidades ao invés de fingir que não tem interesse em vender.

Escrito por Gustavo Paulillo

Fonte: Agendor

quarta-feira, 9 de abril de 2014

10 motivos para não ser corretor de imóveis

Hoje, lendo um artigo sobre empreendedorismo no Webinsider que fala sobre sinais falsos de empreendedorismo, me dei conta que aquilo ali era muito similar a realidade de milhares de pessoas que pensam que vão encontrar na profissão de corretor de imóveis uma vida profissional fácil com mais bônus do que ônus.

Estes sinais, as falsas motivações (lê-se: ilusões), para alguém tornar-se um empreendedor são as mesmas para o nosso mercado, pois todo corretor é um empreendedor de si mesmo, da sua equipe ou imobiliária.

Por isto, estou aqui, “traduzindo” estes sinais apontados por Leandro Ramos no Webinsider, para o contexto do mercado imobiliário.

Mas um aviso urgente antes de você, que já é corretor, ler isto!

VOCÊ É O CARA! E SABE DISSO, pois vive esta rotina dura que só um verdadeiro campeão pode suportar e superar. Abdica de muito e batalha a cada instante pelo sucesso e, talvez ainda não tenha alcançado algo que se possa chamar de plenitude, mas se continuar firme, consciente, positivo e forte, esta será sua redenção.

Agora pode ler. ;)

1. Detesto minha empresa

Por si só, esta não é razão para alçar voo como corretor de imóveis. Se não está contente com sua atual condição, troque de empresa. Se você acha que vai encontrar no mercado imobiliário a paz profissional que imagina: pare e pense antes de cruzar os trilhos. A realidade é uma maria-fumaça impiedosa e é preciso muita calma – e talento -para atravessar os primeiros momentos como corretor e alcançar a primeira venda. Lembre-se que são RARAS as imobiliárias que trabalham com salário fixo para corretores.

2. Odeio meu chefe

Assim como no caso da empresa, troque de chefe – ou de empresa. Se você acredita que tornar-se chefe de si mesmo será mais fácil que gerenciar seu relacionamento com outro superior é mais fácil, engana-se. Até mesmo porque se você for trabalhar em uma imobiliária, terá um chefe também e pode ser a mesma coisa (mas unido com as intempéries do dia-a-dia do corretor).

3. Ter mais tempo livre

A principal das utopias. Você terá todo o tempo livre e nenhum tempo livre. Estará sempre com seu celular no bolso apto a receber a ligação de um cliente ou do seu “novo chefe”. Além do mais, você muitas vezes terá de adequar o horário de uma visita ao tempo livre do seu cliente e isto pode ser no domingo ao meio-dia ou na segunda-feiras às 6h30mim. E não se atrase!

4. Ganhar mais dinheiro ou ainda ficar rico

Comissões! Comissões! 6% em cima do imóvel de 500 mil reais! Que luxo. Até você entender a realidade do mercado que você vende um imóvel agora e outro daqui há três meses e que neste meio tempo vai ralar muito e fazer aquela parceria com o posto de gasolina com dinheiro, muitas vezes, do seu próprio bolso. E alguém falou em 6%? Na maioria das vezes não, exceto se você trabalhar sozinho, já que nestes 6% tem a parte do dono da imobiliária, do seu gestor e do captador. Outro ponto é que, até você pegar o “jeito” do mercado e a técnica de venda ideal, você terá que lidar com este vai e vem econômico e emocional.

5. Ter horários flexíveis

Assim como o tempo livre, você tem toda a flexibilidade. Até que o telefone toca. É como a vida de um médico que “trabalha pouco”, mas fica sempre pendurado. Una esta pseudo-flexibilidade com períodos de instabilidade econômica e você verá que as vezes o domingo no parque vai ser substituído pelo domingo de plantão. Sem falar das reuniões para alinhar estratégias com a equipe e os quase obrigatórios coquetéis de lançamento de empreendimentos e treinamentos das incorporadoras sobre o produto deles.

6. Querer provar algo

Orgulho e vaidade nunca foram um bom ponto de partida para tomada de decisões. Se você quer “mudar de vida” para provar, para si ou qualquer outra pessoa, que tem tempo e dinheiro de sobra, que é “dono de si mesmo” ou qualquer outro “motivo”, não vá para a corretagem pois você pode não conseguir provar nada e perder muito com isto.

7. Estar desempregado

Sem a devida força e alguma reserva, tornar-se corretor de imóveis somente por estar desempregado não será a melhor ideia. Nem sempre a venda sai de primeira (quase nunca) e você poderá passar algum tempo investindo tempo e dinheiro sem o equilíbrio emocional e planejamento necessário para este novo caminho.

8. Fazer o que que gosta

É um bom motivo realmente! Mas busque saber mais sobre a rotina, as dificuldades e os benefícios de ser um corretor de imóveis. Vá até uma imobiliária e converse com um. Assim você será capaz de ponderar se o “que eu gosto” é capaz de me dar prazer e retorno quando isto vira rotina.

9. Só pensar em estratégia

Cansado de seguir ordens e quer definir seus próprios objetivos e rumos? Ótimo! Tem pique para coordenar toda a sua rotina de atendimentos e decidir qual o cliente vale mais a pena e correr atrás de um atendimento diferenciado para ele?

10. Seguir a moda

Virar seu próprio “patrão” está na moda. Empreender está na moda. Assim como ser corretor de imóveis, autônomo ou não, e seus horários flexíveis, comissões fartas e mercado aquecido. Tudo fica mais bonito quando descobre que seu amigo faturou 15 mil reais numa venda. Quem não quer, não é? Mas não se baseie somente em casos de sucesso e busque entender a realidade do mercado e de seus profissionais.

11. Já sou corretor, e agora?

Meu amigo! Mantenha a cabeça erguida, a espinha ereta, a mente calma e foco no cliente. Estude muito sobre seus imóveis, sobre seus clientes, sobre técnicas de vendas, tecnologias que ponde lhe ajudar a vender mais e atender melhor, e esteja sempre bem informado sobre o que passa no mundo e na sua cidade (de notícias gerais mesmo – é sempre bom pra manter a conversa com o cliente).

Você sabe que precisa ser emocionalmente equilibrado e ter um bom planejamento financeiro pessoal e/ou com sua família. Corretores de imóveis precisam ser, por natureza, resilientes, ou seja, suportar grandes tensões sem “romper-se”, sem perder as rédeas de si. E assim, com o tempo e a maturidade profissional, sempre se conquista uma estabilidade, uma boa carteira de clientes e o sucesso tão esperado.

Fonte: Guru do Corretor

terça-feira, 8 de abril de 2014

Corretor de Imóveis - Tire suas duvidas sobre Avaliação Imobiliária

Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica X Parecer Opinativo de Comercialização Imobiliária

A Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, em seu art. 3º, define ser da competência dos Corretores de Imóveis "opinar quanto à comercialização imobiliária".

Assim, desde a publicação da Lei nº 6.530/1978 o Corretor de Imóveis pode emitir a sua opinião quanto ao valor de um determinado imóvel, com vistas à sua comercialização. A este documento dá-se o nome de “Parecer Opinativo de Comercialização Imobiliária”.

Com a edição da Resolução nº 957/2006 e do Ato Normativo nº 001/2008, o COFECI estabeleceu o conteúdo mínimo de um parecer eminentemente técnico, elaborado por profissional habilitado, através do qual o Corretor de Imóveis apresenta uma análise de mercado, com base em critérios técnicos, com vistas à determinação do valor comercial de um móvel, judicial ou extrajudicialmente. Este documento denomina-se “Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica”, ou simplesmente PTAM.

Portanto tanto o “Parecer Opinativo de Comercialização Imobiliária” quanto o “Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica” refletem a opinião do profissional em relação ao valor de um determinado imóvel. O Parecer Opinativo baseia-se na experiência do corretor. Já o PTAM utiliza, além da experiência do corretor, uma série de critérios técnicos para determinar, de forma mais precisa, o valor comercial (ou de mercado) do imóvel.

O Portal www.ptam.com.br permite ao avaliador produzir os dois tipos de pareceres.

Quando utilizar cada um dos tipos de pareceres? Depende da situação real, ou seja, da finalidade do parecer.

Caso o objetivo do parecer seja apenas informar o valor estimado de um imóvel a um potencial cliente (vendedor ou comprador), sugere-se utilizar o “Parecer Opinativo de Comercialização Imobiliária” (exemplo). Tanto pela rapidez em produzi-lo, quanto pela sua simplicidade, de fácil compreensão.

Se por outro lado o objetivo do parecer for determinar o Valor de Mercado de um imóvel, deve-se utilizar o “Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica” (PTAM) (exemplo). A metodologia empregada na produção do PTAM, o “Método Comparativo Direto de Dados de Mercado”, associado a diversos outros critérios técnicos (Fator de Oferta, Fator de Ponderação e Depreciação pelo Método de Ross-Heidecke), assegurarão maior segurança na definição do valor do imóvel que se deseja avaliar.

O Corretor de Imóveis que possui o CRECI , pode sim ,elaborar um “Parecer Opinativo de Comercialização Imobiliária”, mais não pode elaborar “Parecer Técnico de avaliação Mercadológica” uma avaliação judicial, nem mesmo extra- judicial, sem estar credenciado no CNAI.

Com um Laudo Pericial de Avaliação de Imóvel (LPAI) do seu imóvel que só pode ser elaborado por um perito avaliador de imóveis registrado no CNAI, você obtém a certeza documental sobre o real valor atual do seu imóvel. Esse PTAM é aceito em bancos, financeiras e demais instituições de créditos para concessão de empréstimos e financiamentos tendo o imóvel da pessoa como caução.

O SELO:

O LPAI segue rigorosamente as normas da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas), série NBR- 14.653, conforme preceitua a Lei 6.530/78- art. 3º e a Resolução 1.066/2007 do COFECI( Conselho Federal de Corretagem imobiliária), bem como conta com a afixação do selo certificador do CNAI ( Cadastro Nacional dos Avaliadores Imobiliários) válido em todo o território nacional e aceito por todas as instituições financeiras, bancárias e como provas de processos judiciais.

Por: Cristiane Rampazzo

Artigo enviado ao Blog Marketing e Publicidade Imobiliária

O desafio de se tornar um corretor de imóvel

A venda de imóveis está em alta, mas atividade exige planejamento para o profissional se dar bem


Há quatro anos, Edmar Pereira da Silva, de 30 anos, decidiu dar um novo rumo para sua vida. Depois de trabalhar com vendas em um shopping por um longo período, ele começou uma nova carreira profissional.
Influenciado por dois amigos que faziam carreira como corretores de imóveis, ele resolveu investir na profissão, sabendo do desafio de trabalhar sem um salário fixo, mas incentivado pela oportunidade de grandes ganhos com a comissão das vendas. Hoje, Edmar é coordenador de vendas da Abyara Brasil Brokers, responsável por uma das mais cobiçadas incorporadoras do mercado de apartamentos compactos.

A perspectiva de ganhar muito dinheiro em uma só venda é o que mais atrai os candidatos a corretor, apesar da pressão de conquistar novos compradores e do risco de enfrentar períodos de “vacas magras”. Ultimamente, as perspectivas têm sido animadoras: o mercado imobiliário cresceu significativamente em São Paulo e, por isso, tem demandado cada vez mais corretores de imóveis.

déficit /Atualmente, há cerca de 141 mil corretores credenciados em São Paulo. Seria necessário que esse número dobrasse ou triplicasse para dar conta da demanda, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).

A média salarial mensal gira em torno de R$ 7 mil, mas há casos de pessoas que conseguem tirar mais de mil salários mínimos em uma só venda.
Mas José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, alerta: “É uma profissão ilusória e altamente complexa em que muitos são bem sucedidos por seus esforços. Não é todo mundo que consegue chegar a um nível tão alto”, salienta.

Edmar conta que ficou inseguro no início. “Era muito complicado entender que não teria salário, carteira registrada, que teria de arcar com despesas de alimentação e transporte”, diz.

Profissão exige curso preparatório e muita disciplina

Ter um curso superior não é mandatório para exercer a profissão de corretor de imóveis. É possível começar na profissão fazendo um curso técnico. “Para se credenciar e estar habilitado a trabalhar na área, é necessário ter curso técnico em transações imobiliárias, que tem duração mínima entre dez e 12 meses, ou faculdade de ciências imobiliárias, com duração de quatro anos. Também é possível cursar gestão Imobiliária, com duração de dois anos”, esclarece Viana Neto, do Creci-SP.

Além do custo para se habilitar para a profissão, o corretor pode demorar até seis meses para fazer a primeira venda e depois deve saber lidar com os altos e baixos da profissão e dos ganhos. Por isso, segundo o corretor Edmar, para uma pessoa se manter no ramo é necessário ter planejamento financeiro, perseverança e determinação, além do acompanhamento constante por parte da gerência e da empresa. “Não ter foco ou acompanhamento faz com que você perca a motivação e acabe não vendendo”, conta o profissional. Portanto, é preciso ser disciplinado.

Fonte: Diário de São Paulo