quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quais os honorários de um corretor de imóveis e quem deve pagá-los?


Em regra, a comissão do corretor - na prática 6% do valor da venda - deve ser paga pelo vendedor do imóvel. A comissão só é devida quando da conclusão do negócio, ou seja, da venda do imóvel ou 100% do primeiro aluguel mais 8% dos alugueis subsequentes pela administração (se houver). 

Um corretor de imobiliária de terceiros, ganha por uma venda, na média, 40% da comissão total do imóvel, ou seja, se a comissão da venda for de 6%, a parte do corretor é de 2,4%. Esse mesmo corretor também ganha caso o imóvel vendido seja uma captação dele (ele falou com o proprietário, tirou fotos, elaborou um anúncio, etc.) 

Um corretor de imobiliária de lançamentos (imóveis na planta, ainda não construídos) ganha 0,85% sobre o valor do imóvel vendido mais uma premiação por meta dada pelas construtoras e, algumas vezes, sorteio de carros, motos e até apartamentos. 

Mesmo que o pretenso comprador e o vendedor cheguem a um acordo e esteja tudo acertado para o fechamento do negócio, se houver desistência por parte de um deles, o corretor não terá direito à comissão, embora tenha trabalhado para aproximar as partes. Se a desistência, porém, ocorrer depois que as partes houverem assinado algum documento, mesmo que um contrato preliminar ou recibo que crie vinculação entre as partes terá o corretor nestas hipóteses, direito à comissão. Outra hipótese é quando o comprador buscou a imobiliária e a incumbiu de encontrar um imóvel de seu gosto, sendo concretizado o acordo com a anuência do corretor desta imobiliária. Nesta hipótese, o comprador estará sujeito a pagar a comissão.

Necessário ressaltar-se que, não pode o corretor acertar uma comissão com o vendedor e repetir a cobrança da mesma comissão do comprador, podendo, porém, vendedor e comprador, se preferirem, dividir o pagamento da comissão, combinando entre eles o valor que cada um pagará. Ressalte-se ainda que, qualquer irregularidade que venha ser cometida por corretor, o prejudicado poderá reclamar junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), órgão de fiscalização da classe. Como dica, verifique se o corretor está inscrito junto ao Creci

Mercado Imobiliário - Os imóveis que podem ser ciladas


Oito investimentos imobiliários que podem gerar dor de cabeça para o comprador desavisado

Tanto para quem compra um imóvel para morar, quanto para investir ou especular, alguns imóveis podem constituir uma verdadeira cilada. As situações incluem desde pendências judiciais geradoras de dores de cabeça e altos custos até investimentos feitos sem o cuidado e a informação necessários ao sucesso do negócio. Veja abaixo oito investimentos imobiliários que podem ser armadilhas para o comprador, segundo especialistas:

Salas comerciais

Na opinião do professor João da Rocha Lima Jr., do núcleo de Real Estate da Poli-USP, as salinhas comerciais não são recomendadas para o pequeno investidor. “O investidor precisa ser passivo, tanto para alugar quanto para manter a qualidade do imóvel. Não é possível ser proativo para buscar mercado, e a qualidade do imóvel é direcionada por uma assembleia de condomínio confusa”, diz o professor.

Para os pequenos investidores que quiserem investir em imóveis comerciais, Rocha Lima recomenda aplicações em fundos imobiliários, notadamente os de shopping centers, desde que o preço da cota seja justo e comporte valorização. “É um investimento de maior liquidez, no qual você pode entrar com 100.000 reais e, dali a um tempo, tirar apenas 10.000 reais, o que não é possível fazer com o imóvel físico”, diz o professor.

Imóvel na planta

O imóvel na planta tanto pode ser um bom negócio, pela possibilidade de comprá-lo por um preço mais em conta e customizá-lo, quanto pode gerar uma grande dor de cabeça. Embora as construtoras já estejam fazendo um esforço para solucionar a onda de atrasos em obras que assolou o mercado brasileiro em 2011, os atrasos fazem parte do risco do negócio, e chegam a ser previstos em contrato.

Quando o imóvel atrasa, vários fatores costumam pesar contra o comprador. Primeiro que a previsão de um atraso de 180 dias no contrato já não tem sustentação legal, pois deixa o comprador em clara desvantagem. Segundo que, ao atrasar, a obra acaba onerando financeiramente o comprador. Este não consegue migrar seu financiamento da construtora para o banco enquanto o imóvel não estiver pronto, e é obrigado a pagar parcelas reajustadas pelo INCC, um índice de inflação que costuma subir acima do IPCA.

Terminada a obra, o hiato entre a expedição do Habite-se e a da matrícula do imóvel pode se tornar mais uma dor de cabeça. A burocracia envolvida no processo atrasa a migração do financiamento para o banco, e como o imóvel já está pronto, o comprador fica obrigado a pagar juros mais INCC sobre suas parcelas. Além disso, o Habite-se pode ser expedido antes que o imóvel esteja de fato habitável, o que atrasa a mudança do proprietário para a nova casa.

É claro que para todas essas situações, os direitos do comprador estão resguardados. Mas se a construtora não aceitar um acordo, a questão terá que ser levada à Justiça. “Quem compra um imóvel na planta para morar e ainda vive de aluguel deve se preparar para atrasos de no mínimo seis meses e para os reajustes pelo INCC. E também já reservar a ‘parcela das chaves’, para não se assustar”, diz o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis – seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.

Imóvel ainda na planta, originalmente comprado por outra pessoa

É relativamente comum que uma pessoa que comprou um imóvel na planta o revenda ainda em construção e sem ter quitado o financiamento. O problema é que isso não pode ser feito por meio de um contrato de compra e venda, como muita gente faz. “É vender algo que não é seu. Esse instrumento é nulo. Mais para frente, o comprador não vai conseguir fazer a escritura”, explica Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados.

Ele explica que nesses casos ocorre uma cessão de direitos e obrigações, não uma venda. Portanto, deve ser confeccionado um contrato específico para este fim, inclusive com anuência da construtora.

Imóvel em leilão

Fazer um bom negócio por meio da compra de um imóvel em leilão não é simples. Há que se tomar uma série de cuidados para não acabar comprando um imóvel cheio de pendências judiciais que vão levar anos – e muito dinheiro – para serem resolvidas. O investimento pode ficar mais caro do que se fosse comprado um imóvel sem pendências e a preço de mercado na mesma região. Fora que, enquanto as pendências existirem, o imóvel não poderá ser vendido, o que pode prejudicar o planejamento de quem especula com imóveis.

Leilões de imóveis, alerta Alex Strotbek, não são para leigos. “Os imóveis foram a leilão porque têm problemas relacionados a dívidas”, lembra o consultor. O comprador até pode arrematar por um bom preço, mas descobrir que o imóvel tem inúmeras penhoras em varas de Justiça diferentes, dívida de IPTU, condomínio e custos cartorários e tributários que vão tornar o imóvel mais caro do que a média na região onde ele está localizado.

“Tive um cliente que arrematou um imóvel com sete penhoras, em sete varas diferentes, e levou dois anos para baixar todas elas. Era para investimento, mas durante esse período ele não pôde fazer nada com o bem”, conta Strotbek. O problema é que as dívidas relacionadas ao imóvel são coligadas ao bem. Assim, são passadas para frente na hora da venda, se o comprador não exigir as certidões negativas.

Sendo assim, o comprador precisa tomar uma série de cuidados: ler todo o material fornecido pelo banco, pedir a matrícula do imóvel em um cartório de registro de imóveis, checar o cadastro de IPTU junto à prefeitura, verificar outras penhoras e quais as suas origens, e verificar junto à administração do condomínio se há dívidas. Com o volume de dívida em mãos, deve somá-lo aos custos de cartório e ao Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de calcular o custo de oportunidade, em função do tempo para sanar todos os débitos.

A partir do custo total, o comprador pode verificar se o lance inicial vale ou não a pena. Por isso é bom desconfiar dos lances baixos demais – em geral eles indicam imóveis bastante problemáticos.

Imóvel em inventário

Outro tiro que pode sair pela culatra. Imóveis em inventário costumam ser vendidos por preços inferiores aos de mercado quando os herdeiros têm pressa em se desfazer do bem, o que pode ser um bom negócio. Muitas vezes, o dinheiro da venda é usado para pagar as custas judiciais e os honorários dos advogados durante o processo. Mas o risco é alto, então é preciso ter uma série de cuidados.

A maior cilada em que o comprador pode entrar é comprar um imóvel por meio de um contrato de gaveta, sem que o bem tenha autorização judicial para ser vendido. Não importa se todos os herdeiros estão de acordo – sem um alvará do juiz, o bem não vai pertencer de fato ao comprador. Pode aparecer um novo herdeiro ou até um credor desconhecido e desfazer o negócio. Também é preciso que todos os herdeiros assinem a promessa de compra e venda, e que o comprador tenha em mãos todas as certidões negativas do falecido.

Imóveis de casais em separação ou divórcio

Esse caso é parecido com o do imóvel em inventário, embora seja um pouco mais simples. Novamente, comprar um imóvel que esteja sendo partilhado por um casal que se divorcia pode ser um ótimo negócio, pois eles podem ter pressa de se desfazer do bem para partilhar o dinheiro e concluir o processo. Porém, é fundamental que ambos os proprietários assinem a promessa de compra e venda e não tenham dívidas, o que fica comprovado pelas certidões negativas.

Se um dos dois não estiver de acordo com a venda, o comprador vai pagar, mas não vai se tornar, de fato, dono do bem. Alex Strotbek conta o caso de um cliente que comprou um imóvel de uma mulher que estava apenas separada do marido, e não divorciada. O imóvel, portanto, ainda era dele. “Uma pessoa não pode vender algo que não é inteiramente dela. A outra parte também precisa vender. Esse tipo de coisa é impeditivo”, diz Strotbek.

Proprietário com pendências judiciais

Assim como nos três casos anteriores, pode haver outros casos de pendências judiciais que inviabilizem o negócio ou deixem uma dor de cabeça para o comprador. “O vendedor estará impedido de vender um imóvel em execução fiscal ou de algum título particular ou mercantil. Se for seu único imóvel e ele não tiver patrimônio para cobrir a dívida, essa venda configura fraude”, diz o consultor imobiliário Alex Strotbek.

Por isso é fundamental pedir as certidões negativas do vendedor. “Se ele vende um imóvel em uma cidade, mas reside em outra, é preciso checar seu nome pelo menos nas duas cidades. Saber se ele já teve empresa, se já foi casado, esse tipo de coisa. Se houver uma dívida junto à União, por exemplo, o imóvel pode ser retomado mesmo que já esteja em seu nome”, diz o economista Luiz Calado.

Imóveis em regiões que ainda podem se desenvolver

Outra armadilha é se lançar em um mercado de lançamentos, baseando-se nas esperanças de que uma nova microrregião se desenvolva. Este é um caminho arriscado, que embora possa ser lucrativo, também depende de conhecimento do mercado. “O investidor deve visitar a região e só investir se já houver algo de fato acontecendo, se houver empreendimentos de construtoras de renome”, diz Strotbek.


Fonte: Exame 

Construtoras redesenham imóveis para idosos



O envelhecimento da população brasileira também está movendo o mercado imobiliário. Se já tinham, em sua grande maioria, opções de lazer para crianças e adolescentes, os novos condomínios agora trazem facilidades para idosos.

Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.

"Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado", diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.

Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.

ADAPTAÇÕES

As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.

Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. "Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão", diz Valadares.

Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.

Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. "Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade."

ACESSO PARA TODOS

Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.

"Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças", afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.

Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.

Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.

De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.

CUIDADOS NA SUA CASA

Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.

Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.

Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.

Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.

Interruptores e Tomadas:
 os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros.

Fonte: Jornal Floripa 

Como juntar dinheiro para comprar um imóvel


Com um esforço de poupança e bons hábitos financeiros é possível chegar lá




O primeiro grande desafio na vida financeira de uma pessoa costuma ser a compra do primeiro imóvel. São anos de sacrifício, cortes de gastos e investimentos. Muita gente pensa que a única forma de poupar é entrando num financiamento. 

Quando o contrato com o banco é assinado, as pessoas se comprometem a pagar a dívida e fazer tudo que for possível para quitá-la. Afinal, os juros são elevados e não se pode brincar com essas coisas. Na verdade, se ao invés de contrair uma dívida, as pessoas investissem esse dinheiro no mercado financeiro, os retornos seriam muito maiores.

É preciso lembrar que dívida não é investimento. Numa dívida você é obrigado a pagar juros e num investimento quem recebe os juros é você. Uma situação completamente diferente.
 
Mas como começar a economizar dinheiro para comprar a casa própria? Aqui estão algumas dicas para auxiliá-lo nesse processo. Saiba que é possível fazer uma poupança para a casa própria e ainda continuar tendo uma vida boa.

Seguindo algumas regrinhas você pode conseguir em pouco anos realizar o sonho da sua vida, e, o melhor de tudo, sem ter que comprometer grande parte da sua renda numa dívida que pode ser evitada.

Acabe com as dívidas
Financiar a compra de roupas, eletrodomésticos, presentes tornou-se um hábito muito forte entre os brasileiros. Comprar a prazo ficou mais fácil e é preciso muita força de vontade para sair de uma loja sem parcelar as compras no cartão ou entrar no crediário. 

O que muitos esquecem é que financiar as compras implica no pagamento de juros. Por mês, muitas famílias gastam mais de ¼ de sua renda com o pagamento dos juros embutidos nas compras a prazo, sem de fato ter consciência disso.

Num país onde a inflação oscila em torno de 5% ao ano, os consumidores chegam a pagar mais de 10% ao mês para adquirir bens que não conseguem pagar à vista. Portanto, fuja do cartão de crédito e do cheque especial, e compre apenas se tiver o suficiente para pagar à vista. 

Crediários também podem não valer a pena, uma vez que com o dinheiro à vista, é possível conseguir um bom desconto e economizar nos juros pagos na compra a prazo. Se você já está endividado, tente arcar com seus compromissos e acabar com as dívidas.

Compromissos financeiros não pagos significam acúmulo de juros, que num determinado momento chegam a um patamar praticamente impagável. Tente negociar as taxas, prazos e lembre-se que o credor tem interesse em que você pague sua dívida e não o contrário.
 
Reservas de emergência
Num mundo de incertezas, imprevistos podem acontecer a qualquer momento. É por isso que você precisa ter economias guardadas. De uma hora para outra, empresas vão à falência, perdemos o emprego ou na pior das hipóteses, graves problemas podem acontecer na família.

Para situações como estas, ter uma reserva de dinheiro aplicada acaba evitando a aquisição de novas dívidas. Com dinheiro guardado é possível ficar longe do cheque especial e do cartão de crédito, e não contrair mais dívidas. Procure ter o suficiente para cobrir os gastos mensais de sua família por pelo menos 6 meses. 

Se sua família gasta todo mês o equivalente a R$ 2.500, um reserva de pelo menos R$ 15.000 é o ideal para conseguir encarar imprevistos que podem acontecer a qualquer momento.
 
Aplique bem seu dinheiro
Pagar aluguel pode não ser o pior negócio do mundo como muitos insistem em afirmar. Lembre-se de que os juros no Brasil ainda estão num patamar extremamente elevado e que quanto menor for o montante de um financiamento, melhor. 

Portanto, se você paga aluguel, não tenha tanta pressa para sair. Se for o caso, procure um imóvel mais simples e tente economizar mais dinheiro para dar uma entrada maior no financiamento. Financiar mais de 50% de seu imóvel torna-se caro e arriscado, já que uma parte considerável de sua renda está sendo gasta com o pagamento das prestações.

Pense que quanto menor for sua dívida, menor será o valor gasto com os juros. Espere um pouco mais e economize para aumentar o valor da entrada. Além disso, procure ajuda para investir seu dinheiro e maximizar o retorno de suas economias. Só desse jeito você conseguirá realizar seu sonho, sem ter que passar por grandes dificuldades financeiras.




Fonte: InfoMoney

Entenda os índices que apontam o valor de imóveis


Índices são confiáveis, porém, até o momento, têm limitação setorial, sendo exceção a pesquisa do Ibope.

Imobiliárias são ótimas fontes para consulta sobre preços.

Para quem deseja comprar ou vender um imóvel, é razoável informar-se corretamente sobre o valor de mercado, tarefa um tanto complicada, se baseada unicamente em índices. Destes, há vários em divulgação, e nem sempre o confronto entre eles permite concluir qual o preço justo, para comprador e vendedor.

Poderá facilitar a tarefa um novo indicador, em elaboração pelo governo federal, que prevê iniciar em princípios de 2012 a divulgação das estatísticas. Trata-se do Índice de Preços dos Imóveis (residenciais) no Brasil, com ampla abrangência e em fase de elaboração pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como parceiro a Caixa Econômica Federal.

Enquanto tal não ocorre, embora confiáveis, os vários índices antigos e novos acerca da evolução dos preços de imóveis devem ser entendidos como referências setoriais.

Esses índices são produzidos a partir de parcerias entre tradicionais e confiáveis instituições de pesquisas e empresas, associações e a mídia. Nessa parceria, as pesquisadoras aplicam suas metodologias nas bases de dados fornecidas pelo parceiro, e não em amostragens do mercado como um todo.

Por exemplo, na hipotética existência de um instituto de pesquisas denominado Ad Hoc, que executasse um levantamento de preços do m2 baseado nos produtos anunciados no Imovelweb, o resultado seria o Índice Ad Hoc/Imovelweb.

Quer dizer: o hipotético índice Ad Hoc/Imovelweb retrataria unicamente o universo de preços restrito aos anúncios veiculados no portal. Serviriam como referência, mas nunca como máxima. 

É desta forma, igualmente, como são processados os levantamentos feitos pelos organismos setoriais – como o Sindicato da Habitação (Secovi) e o Conselho de Corretores de Imóveis (Creci). Cada qual limita o resultado das pesquisas aos seus bancos de dados – os associados ou, no caso da mídia, os anunciantes.

Pesquisa Ibope, a exceção

Entre os resultados atualmente divulgados acerca do preço do m2 de imóveis residenciais, a pesquisa semestral do Ibope Inteligência destaca-se pela abrangência. Se não pelo número de cidades – a instituição pesquisa preços em quatro capitais, o destaque é por conta do universo pesquisado, bem como pela regionalização dos preços em cada município de abrangência do estudo.

Nascida há cerca de três anos como levantamento independente, e neste formato apoiada pela Revista Exame, a pesquisa do Ibope sobre evolução de preço do m2 de imóveis residenciais transcorre em vários frentes.

São consultados: cadernos de imóveis dos principais jornais das cidades; os sites especializados no segmento; os sites das principais imobiliárias e empresas de comercialização, além da coleta primária complementar, junto a imobiliárias e corretores.

São pesquisados pelo Ibope Inteligência preços de imóveis (casas e apartamentos) novos e usados, nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. As cidades são “divididas” em zonas de análise, de acordo com o perfil sócio-econômico de cada região e a divisão de bairros de cada município.

O futuro índice nacional de preços de imóveis residenciais
Para a elaboração do novo indicador nacional de preços de imóveis, o IBGE utiliza como base os dados da movimentação do crédito habitacional concedido pela Caixa, e de bancos privados com carteiras importantes de financiamento à habitação. Conta também com a colaboração da Fundação Getulio Vargas (FGV), para acrescentar informações sobre o comportamento de preços dos imóveis, no País.

Então, diz aí: qual é o valor de mercado do m2 do imóvel que deseja vender, ou comprar? Se você pesquisou na net e encontrou informações díspares, utilize como referência a média ponderada. Ajuda, e muito, dedicar um bom tempo a tomar cafezinho e papear com os donos das imobiliárias do bairro onde o imóvel é localizado.

Fonte:  Imovelweb

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Como alugar um imóvel sem precisar de fiador


Para o inquilino, é o fim do constrangimento; para o proprietário, é mais segurança contra inadimplência.



Uma grande dor de cabeça na hora de alugar um imóvel é conseguir um fiador. Quem pode, sempre apela para algum parente que tenha imóvel na cidade em que vai morar, por mais constrangedor que seja pedir esse favor, afinal, ninguém gosta de ser fiador, por conta da responsabilidade e do prejuízo que isso pode causar. Felizmente, o mercado evoluiu e as imobiliárias já aceitam outras formas de garantia como o seguro de fiança locatícia e o depósito caução em dinheiro. Confira:
 
Seguro de fiança locatícia
 
O seguro de fiança locatícia nada mais é do que uma apólice de seguro, que deve ser contratada pelo inquilino junto a uma seguradora. Além de garantir o pagamento do aluguel em caso de inadimplência, o seguro prevê, de forma opcional, a possibilidade de contratação de cobertura para os danos ao imóvel provocados pelo inquilino e a cobertura de despesas judiciais. Algumas seguradoras também possuem produtos que incluem coberturas para encargos como IPTU e despesas de condomínio, serviços emergenciais 24 horas, como chaveiro e conserto de eletrodomésticos, entre outros benefícios.
 
Para o inquilino, é o fim do constrangimento pela procura de um fiador. A desvantagem, porém, está no preço: o seguro-fiança custa, em média, 1,2 aluguel. No entanto, esse valor pode variar, de acordo com a análise de crédito feita pela seguradora.
 
Caução em dinheiro
 
Outra opção para alugar um imóvel sem o fiador é a caução em dinheiro, ou seja, o locatário deposita em caderneta de poupança o valor de três meses de aluguel. Ao final do contrato, se comprovado que o locatário cumpriu suas obrigações contratuais, o dinheiro é devolvido, corrigido. 
 
Para o locatário, uma das desvantagens é ter de dispor desse dinheiro no momento do contrato, mas pelo menos ele retira de volta no final do acordo. No caso do seguro-fiança, não há reembolso. 

Fonte:  Imovelweb

Conheça os diferentes tipos de apartamento

Get Adobe Flash player

Infografico por: Imovelweb

O banco não financia a compra de um imóvel? Veja 3 saídas

Consórcio, cooperativa ou pagamento à vista são as opções para quem não conseguiu o empréstimo


Apesar dos juros estarem mais baixos, os bancos brasileiros continuam sendo muito responsáveis na avaliação de crédito que precede a liberação de um financiamento imobiliário  Para obter um financiamento de R$ 300 mil para comprar uma casa, por exemplo, é necessário comprovar uma renda mensal bastante elevada. Se você teve seu pedido de crédito negado, não é preciso desanimar. Existem outras modalidades de financiamento de imóveis que podem se encaixar melhor no seu orçamento. Abaixo discutimos algumas destas alternativas, como o consórcio de imóveis e as cooperativas habitacionais.

Consórcio de imóveis 
Para quem desconhece o sistema, ele funciona da mesma forma que o consórcio de automóveis: as pessoas que pretendem comprar um imóvel, mas não possuem dinheiro suficiente, se juntam de forma a comprar um apartamento para uma delas. Cada mês que passa, um ou mais imóveis são comprados, beneficiando integrantes do grupo. A contemplação pode ocorrer por lance (quem se dispor a antecipar a maior parcela do pagamento leva) ou por sorteio.

A grande desvantagem do consórcio reside no fato de que, ao contrário do financiamento, onde você tem a posse do bem imediatamente, será necessário esperar até ser sorteado. Portanto, o consórcio pode não ser recomendado para quem não tem tempo a perder e precisa da casa agora. Em contrapartida, você não paga juros, mas apenas uma taxa de administração, que varia entre 12% e 25% sobre o valor do imóvel, para a empresa que administra o grupo de consórcio.

Dependendo da administradora, também é cobrada uma taxa de fundo de reserva, que é destinada a formar uma proteção para evitar perdas aos consorciados em caso de desistências ou inadimplência de qualquer participante do consórcio. Por último, também é possível cobrar uma taxa de adesão, que nada mais é do que uma antecipação da taxa de administração e por isso mesmo deve ser deduzida das taxas de administração cobradas mensalmente.

Cooperativas habitacionais
Bastante conhecido pelos brasileiros de menor poder aquisitivo, o sistema de cooperativas habitacionais vem ganhando espaço na classe média e até mesmo em segmentos de alto poder aquisitivo no Brasil. O motivo do aumento das cooperativas nos últimos anos é a tentativa de fugir dos financiamentos e de intermediários, que costumam encarecer demasiadamente a aquisição da casa própria. 
 
A ausência de juros e de incorporadoras é vista como uma vantagem pelos cooperados, porém é preciso analisar bem o negócio antes de partir para o empreendimento. Para formar uma cooperativa, basta juntar pelo menos 20 pessoas e dar início às obras. Deixado de lado o esquema burocrático, o modo de funcionamento das cooperativas habitacionais é relativamente simples. São os próprios membros que coordenam a obra e, portanto, são responsáveis pelo andamento e gerenciamento de toda a construção.

O sucesso de uma cooperativa está intimamente ligado à gestão do grupo, que em geral administra sozinho o empreendimento. Alguns deles chegam a contratar o serviço de um consultor para ajudar na administração financeira do negócio. Quanto maior o valor do imóvel, mais cuidado você deve ter ao assinar o contrato. E o nível socioeconômico dos participantes no Brasil só tem crescido. Algumas cooperativas possuem imóveis de até R$ 400 mil. Essa alternativa para a compra da casa própria, portanto, já deixou se ser vista como popular.

Investir seu dinheiro e comprar à vista
Também é possível aplicar mensalmente o valor das prestações do consórcio em um fundo de investimento. Vamos assumir, por exemplo, que você não foi sorteado até o final do consórcio e teve que esperar 120 meses para receber seu imóvel.

Por outro lado, se você aplicar R$ 500 todos os meses a um ganho médio de 0,6% ao mês - já descontados os impostos -, poderá juntar muito mais dinheiro que em um consórcio, onde não há pagamento de juros sobre o que já foi poupado e ainda incidem as taxas administrativas.
 
Diante disto fica claro que uma alternativa bastante viável, mas que muitos deixam de lado em favor da pressa de realizar seu sonho, é o de investir todos os meses para juntar um dinheiro suficiente para comprar a casa à vista. O mais interessante é que a maioria das pessoas acredita que não consegue aplicar R$ 500 todos os meses, mas de alguma forma mantém o pagamento das prestações do consórcio, correndo o risco de acabar tendo que sair do grupo e recebendo bem menos do que aplicaram no período.


Fonte: InfoMoney 

Azerbaijão terá prédio de mais de 1 quilômetro de altura

Arranha-céu de 1.050 metros será o maior do mundo e deve ser inaugurado em 2018




Um edifício no Azerbaijão será, a partir de 2018, o maior do mundo. Previsto para começar a construção em 2016, o prédio terá mais de um quilômetro de altura, exatamente 1.050 metros de altura e 189 andares.

Com isso, o Burj Khalifa, localizado em Dubai, de 830 metros, perderá o posto (agora em janeiro, na China, está previsto a inauguração do Sky City One, de 838 metros).

O prédio do Azerbaijão será construído num arquipélago artificial, localizado no Mar Cáspio. Ele faz parte de um grandioso projeto de 100 bilhões de dólares, onde terá diversos prédios e um circuito de Fórmula 1.

A diferença de Azerbaijan Tower para o Burj Khalifa, atual maior prédio do mundo, será de 220 metros:

Prediokm2i.jpg



Fonte: O Dia

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Piscina no Chile é a maior do mundo


Estrutura tem tamanho equivalente a 20 piscinas olímpicas

Medindo 1 quilômetro de extensão, com 80 mil m² e capacidade para 250 mil m³ de água, a maior piscina ao ar livre do mundo está localizada no Chile, no resort San Alfonso Del Mar. A Lagoa de Cristal, como é chamada, demorou cinco anos para ficar pronta, com investimentos da ordem de R$ 3,2 bilhões (1 bilhão de libras), e seu comprimento permite abrigar 20 piscinas olímpicas, ou 6 mil tanques normais domésticos.

Situada na cidade de Algarrobo, a 90 km da capital Santiago, a estrutura fica na costa chilena com o oceano Pacífico, e conta também com uma grande praia artificial, onde os banhistas podem dividir espaço até mesmo com barcos e veleiros. Desde 2006, quando foi concluída, a piscina entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, também por ser a mais profunda do planeta, com 35 metros. 

Ela funciona por tubos gigantes que são ligados ao mar e trazem a água limpa para dentro da piscina, através de um sistema computadorizado que faz a filtragem e a limpeza da água, e a devolve depois para o oceano. Através desse processo, a temperatura da piscina fica aproximadamente nos 26ºC – por meio dos raios solares, o aquecimento é natural.

Com projeto concebido pelo empresário Fernando Fischmann e construído pela Crystal Lagoons, o tanque demanda um custo de manutenção de R$ 6,4 milhões ao ano. Além de nadar, é possível também andar de caiaque, de vela, mergulhar e utilizar um serviço de barco que transporta os usuários de um extremo a outro do resort.

Como um grande ponto turístico mundial, a piscina chilena é seguida, no ranking das maiores do mundo, por uma construção de 137 metros de comprimento no Marrocos. 

Joana Gontijo 

Fonte: Lugar Certo





Que fatores valorizam ou desvalorizam um imóvel ?


Os Arquitetos e Engenheiros certamente já se acostumaram a falar ou a escutar frases como “olha, coloque isto porque vai valorizar o imóvel” ou, ao contrário, “não faça isto pois desvaloriza seu imóvel”. Certamente que há fatores que valorizam ou desvalorizam um imóvel, mas uma receita que funciona em determinadas situações pode dar o resultado oposto em outras.

Os fatores que valorizam e desvalorizam um imóvel têm três fundamentos principais: custo, qualidade e utilidade. Não existe uma fórmula pronta para conjugar estes três fatores em fórmulas fixas, uma vez que a análise tem que ser feita não só pelos aspectos objetivos mas principalmente sob o ponto de vista social e econômico do público ao qual se destina cada imóvel.

O quesito localização tem sido tratado como primordial neste tipo de análise, pois serve para delimitar a região de interesse para aquisição do imóvel sendo fator determinante na escolha. Leva-se em conta a infra-estrutura da região, vizinhança, trânsito, vias de acesso, tendência de ocupação das áreas vizinhas, segurança e possibilidades de futuras reformas ou ampliações.

A análise da localização pode mudar o enfoque dentre as diferentes faixas de renda. Os menos providos de recursos buscam proximidade com hospitais e escolas públicas, além de facilidade de acesso ao transporte público. Já as camadas de renda mais alta procuram locais com menos violência e maior facilidade de acesso com automóvel particular.

Resolvidas estas questões básicas, começa-se então a analisar a questão do posicionamento do imóvel no local analisado. Começa-se então a pensar na possibilidade de ocorrerem invasões por desocupados ou movimentos sociais. Também é preciso verificar a questão de possíveis inundações, vizinhos na frente, fundos e na lateral, sem falar da altura, aeração, ventilação insolação, fatores de insalubridade e vista que se tem dos cômodos, se for uma área já construída.

Outras preocupações são a posição em relação ao sol nascente (para melhores condições de salubridade), a procura maior por apartamentos situados nos andares mais altos (pela vista), as lojas com frente para a via pública (pela movimentação) e os imóveis que possuem vista definitiva e atraente, como aqueles de frente para a praia ou praças arborizadas.

No que tange aos aspectos gerais do imóvel, a área é o fator determinante, cujo valor deverá ser sempre compatível com as necessidades do adquirente, devendo também ser considerada a divisão interna e adequação ao uso que se pretende dar ao prédio. Os materiais utilizados na estrutura devem ser avaliados quanto à sua durabilidade, facilidade de manutenção e de ampliacão futura. Os acabamentos devem ser duráveis, fáceis de limpar e de serem reparados. Um imóvel que utiliza uma cerâmica caríssima e feita sob encomenda certamente será mais caro de ser consertado do que um que utiliza pedras naturais encontráveis em qualquer loja especializada ou cerâmicas encontradas no comércio de azulejos antigos.

Fator imperativo de ser analisado é a facilidade de estacionamento. As vagas de garagem eram considerada dispensáveis em meados do século passado, mas hoje qualquer classe social precisa de espaços para deixar seus veículos, que se tornaram condição básica para um mínimo de conforto e condições de trabalho. Imóveis destinados às faixas de renda mais alta precisam de três ou mais vagas por unidade.

Os condominios-clube


Outro exemplo de fator a ser levado em conta refere-se à estrutura social e de lazer de um condomínio, que devem se adequar aos usos e necessidades dos usuários. É interessante possuir integração entre o salão de festas e a área de lazer, com espaços abertos que permitem maior versatilidade em sua utilização. Aliás, vêm se tornando comuns os chamados condominios-clube que contam com um setor completo de lazer, contendo não só os tradicionais piscinas e salão de jogos mas também sala de ginástica, espaço gourmet, churrasqueria, forno de pizza, salão de beleza, locadora de filmes, quitanda, mini-mercado, padaria e tudo o que as pessoas precisam em seu dia-a-dia.

Além destes fatores subjetivos (mas nem tanto) há outras questões intrínsecas que se referem aos aspectos construtivos. Estes exercem influência direta sobre o valor da edificação, com destaque para a depreciação física e funcional, devendo também ser objeto de análise o estado de conservação e existência de defeitos, condições das instalações elétrica, hidráulica e ar condicionada. Em tudo, deve-se avaliar a qualidade dos materiais e o emprego de novas tecnologias, não só no aspecto construtivo propriamente dito mas também na facilidade oferecida a instalação de novos sistemas como Internet, rede interna de computadores, redes sem fio (wireless) para notebook, salas de projeção, auditórios e circuito interno de TV

Evite personalizações

Finalmente, uma observação de caráter geral, destinada aos proprietários que venham a fazer reformas em um imóvel. Deve-se a todo custo evitar alterações de cunho pessoal, que o personalizem. Ao contrário, deve-se realizar apenas aquelas que melhorem sua funcionalidade à luz das expectativas e demandas do mercado.

Só como exemplo, suponhamos um proprietário que é louco por cavalos e decora seu apartamento de cobertura como se ele estivesse pronto a receber meia dúzia de mangalargas. Existe uma grande probabilidade de que um possível novo proprietário não goste de conviver com portas ao estilo do velho-oeste, lavatórios que lembrem um cocho e lustres que mais parecem uma sela. A redecoração necessária significa custos e estes serão abatidos do valor inicial do imóvel. Assim, sempre que for reformar um imóvel pense em como aquelas alterações seriam recebidas por um corretor de imóveis e como elas serão percebidas por um possível comprador.

Por Arq. Iberê M. Campos 

Fonte: Forum da Construção 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Caixa reduz juros para compra de imóveis acima de R$ 500 mil

Um mutuário com financiamento de R$ 600 mil poderá, em 30 anos, economizar R$ 43,3 mil






A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros para os clientes que querem comprar imóveis com valor acima de R$ 500 mil, fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As novas taxas valerão para os financiamentos contratados a partir de hoje (15).

Para essas situações, as taxas de juros efetivas para clientes que não têm relacionamento com o banco caem de 9,9% para 9,4% ao ano. Já os clientes que têm relacionamento e conta-salário na instituição terão taxas reduzidas de 8,9% para 8,4% ao ano.

Se o interessado for servidor público, as taxas de juros podem chegar a 8,3% ao ano. Pelos cálculos da Caixa, um mutuário com financiamento de R$ 600 mil poderá, em 30 anos, economizar R$ 43,3 mil.

A Caixa informou também que para os financiamentos enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação, abaixo de R$ 500 mil, já existe uma redução nas taxas de juros do crédito imobiliário até 21%. Nas operações com recursos da poupança, o banco aumentou o prazo de financiamento de 30 para 35 anos.

De acordo com a Caixa, no dia 21 de dezembro de 2012 o volume de contratações do crédito imobiliário chegou a R$ 101 bilhões. O volume corresponde a um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contratados R$ 75,4 bilhões.

A Caixa informou ainda que as taxas para quem usar recursos da caderneta de poupança chegam a 8,85% para quem não tem relacionamento com o banco e podem variar de 7,7% a 8,3% para quem tem relacionamento com a instituição, como conta-salário. No caso do Programa Minha Casa Minha Vida, as taxas variam de 4,5% a 7,16%.



Fonte: Agencia Brasil (Edição: Graça Adjuto)

Como escolher o imóvel ideal para a família


Decisão exige planejamento para que casa própria atenda as necessidades imediatas e futuras.



A casa própria, sonho de grande parcela dos brasileiros, é, para muitos, o bem de maior valor que será adquirido em toda vida. Quem compra um imóvel para morar, em geral, o faz com a intenção de viver ali, sozinho, ou com a família, por um bom tempo. Justamente porque não é comum trocar de imóvel com freqüência, a decisão não pode ser tomada por impulso. Antes de escolher um imóvel é preciso pensar no futuro, incluindo aspectos relevantes da sua vida pessoal.
 
Para não errar na decisão, algumas perguntas são indispensáveis, como: em três anos estarei casado? Terei filhos? Por quanto tempo pretendo ficar neste imóvel? Ele atenderá minhas expectativas? Refletir sobre essas questões é fundamental para que não haja um arrependimento futuro e ocasione transtornos com mudanças de imóvel e o pior, o desperdício de dinheiro.
 
Para o engenheiro civil Flavio Figueiredo, quando alguém decide pela compra do imóvel, precisa escolher algo compatível com a sua família, tanto para o momento atual, quanto a médio ou longo prazo. Desta forma, evitará transtornos com adaptabilidade ao imóvel.
 
“O correto é avaliar profundamente o tamanho, localização, vagas de garagem, cômodos e claro, projetar sua vida para 5 ou 10 anos”, esclarece o especialista. Outra questão importante é em relação ao planejamento familiar. Se pretende ter mais filhos, encontre um lugar com número maior de dormitórios e banheiros. Se não pretende, não esqueça que os filhos crescem e com o tempo terão carros, com isso, é indispensável o número de vagas em uma garagem do edifício. Além disso, os filhos buscam individualidade e dividir o mesmo cômodo na fase adolescente ou adulta, pode gerar conflitos.

Fonte:  Imovelweb

O que é o Feng Shui?



O que é o Feng Shui?

Onde quer que o homem esteja, sua preocupação é sentir-se bem. Sendo assim, tudo que compõe uma residência, loja ou escritório, desde o início da sua construção, montagem, até o seu mobiliário, deverá estar voltada para o bem estar de quem o utiliza e de quem o frequenta. É a isso que muitos chamam de equilíbrio. Este acontece quando as pessoas o procuram através das forças benéficas da Natureza, atraindo assim, boa saúde, sorte e prosperidade. Veja também: Feng Shui funciona?

A sensação é de maior leveza na sua vida, ambientes mais aconchegantes e a impressão de estar mais perto da realização de seus sonhos e da solução dos problemas. E muitos procuram este equilíbrio através do Feng Shui (pronuncia-se fon suei).

A Busca pelo bem-estar físico e emocional

Tendo origem chinesa, com uma corrente de pensamento com mais de 4000 anos, sua tradução literal é “vento-água”. O Feng Shui trabalha com uma combinação de forças que se associa à energia vital que percorre a casa. Os chineses dizem que esta está em constante movimento, circula invisível como o vento e desliza suave como a água.

Atualmente, a vida é muito atribulada, repleta de preocupações de todo tipo. Como receita de sabedoria oriental, o Feng Shui veio substituir a velha e boa intuição procurando entender e modificar as vibrações presentes nos ambientes e ao seu redor, resultando para quem o pratica, em maior bem-estar, conforto e praticidade. Estimulando conquistas, interesses e ainda incentivando a espiritualidade.

Não existem provas científicas de tais influências “visíveis ou invisíveis” nos ambientes. Mas de forma intuitiva, hoje em dia, é encarado como um bálsamo pronto para ajudar as pessoas a preservarem o seu bem-estar físico e mental. Não se trata de uma fórmula que por si só vai resolver todos os problemas; no entanto, pode-se dizer que unir os ensinamentos do Feng Shui a uma atitude positiva diante da vida é meio caminho andado para melhorar nossa condição de vida.


Elemento Fogo. Fonte: Atelier de Arquitetura Bianca e Bárbara Lehmkuhl
O que é necessário para colocá-lo em prática

Para aplicar o Feng shui em interiores é fundamental conhecer um pouco sobre cores, iluminação, disposição de mobiliário, circulação funcional e ter senso estético. Não é necessário comprar móveis novos ou realizar obras na casa. É possível fazer um bom trabalho de harmonização, mudando os móveis de lugar ou colocando novas cores e assim estaremos estimulando o subconsciente das pessoas e provocando mudanças positivas.

O Feng Shui tem a capacidade de evitar a estagnação de energia em áreas de interesses importantes em nossas vidas. Basta conhecer alguns princípios básicos, saber como funciona e unir esse conhecimento ao bom senso e à intuição. Tudo é muito simbólico. Não existe um método único, pois as pessoas estão em constante mutação e não pensam ou agem de modo igual. Para umas, o objeto, a cor ou o canto escolhido tem certa conotação, que, para outras, não simboliza absolutamente nada. Cada pessoa tem o seu mundo particular, vivências e experiências únicas.

O Feng Shui no Ocidente

Principais Escolas de Feng Shui

Esta arte foi adaptada ao mundo ocidental, onde foram criadas metodologias a serem seguidas.Duas escolas se destacam: a da Forma e a da Bússola. Cada qual com suas técnicas mas com fundamentos e leis comuns. Os princípios da escola da Forma inspiraram a escola do Chapéu Preto, a qual é muito utilizada no Ocidente.
a da Forma, e a mais antiga, tem seus fundamentos sobre a necessidade de se encontrar um lugar seguro para se morar. Trabalha com a percepção visual das formas e arranjos dos cômodos em relação ao terreno.
a da Bússola, é baseada na orientação, usando assim uma bússola magnética chamada de Lo Pan. Este método considera os seres humanos como a energia mais importante do ambiente e sua interação com o mesmo.
a do Chapéu Preto, tem como principal ferramenta o ba-guá (pronuncia-se pá-kuá), figura de oito lados, cantos ou aspectos básicos da vida humana: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade e amigos. Ao ativar essas áreas em nossa casa, com cores, formas e objetos, também as energizamos na vida.



Clique na Imagem para saber como usar o Baguá - Site Tintas Suvinil

Exemplo de Baguá. Fonte: Tintas Suvinil

O que é a energia Chi?

Chi é o sopro vital, é a energia ativa que dá vida a tudo, que está no ar que as pessoas respiram. Ela está presente em todos os elementos que compõem a vida na terra: água, vento, ar e matérias densas e fluidas. É a energia que se bem compreendida e administrada pelo homem, pode lhe garantir longevidade, saúde e bem-estar físico e emocional.

Sha é o oposto do Chi, é tudo aquilo que pode nos causar mal. O Chi circula durante as horas em que a luz é ascendente, ou seja, durante o dia, o outro corresponde ao decrescer da luz do dia. Não é a toa que os exercícios de Tai Chi Chuan e meditação são feitos nas primeiras horas da manhã. 

Elemento Vento. Fonte: Symbolom

Dúvidas sobre o Feng Shui

O Feng Shui é fácil de ser aplicado e não exige grandes mudanças. Conheça mais alguns detalhes:
O Feng Shui pode ser praticado por qualquer pessoa, pois ele é baseado nas forças da natureza. Os benefícios são sentidos de maneira diferente, pois uma pessoa não é igual à outra.
Pode começar a praticá-lo sem precisar alterar a configuração de sua casa, começando pelas coisas mais simples.
Sendo o Feng Shui uma ciência natural, se você acreditar ou não, ele vai funcionar na sua casa, independente de qualquer prática adicional, como corrente de pensamento positivo, orações, rezas, simpatias, etc.
Feng Shui não tem poderes mágicos ou transcendentais, não existe nele nenhum aspecto religioso.
No Feng Shui usa-se o norte magnético.
Lo Pan é uma bússola chinesa, usada nas práticas do Feng Shui. Hoje em dia, podem ser encontrados Lo Pans adaptados para o mundo ocidental, com escritas em inglês. Se a bússola for utilizada de modo inadequado, os resultados poderão ser inesperados.

Saiba Mais

Você também poderá gostar de outros assuntos relacionados. Confira abaixo algumas indicações:
Livro: Feng Shui no Trabalho - Sua mesa vive bagunçada? Você está precisando de inspiração? Sente-se sobrecarregado? Muita gente associa trabalho a excesso de compromissos, estresse e tensão. Que tal transformar o escritório em um ambiente mais harmonioso, que ajude você a relaxar e, ao mesmo tempo, cumprir suas tarefas? Feng shui no trabalho vai lhe mostrar como fazer isso, aplicando a técnica milenar de harmonização de interiores para criar um ambiente mais agradável e produtivo. São mais de 50 sugestões para organizar sua mesa e as instalações da empresa para que fiquem bonitas de olhar, confortáveis de usar e favoráveis a qualquer um que trabalhe ali;
Livro: Arrume a sua bagunça com o Feng Shui - A desordem, no caso do feng shui, representa uma energia estagnada, que dificulta o desenvolvimento espiritual, emocional e material. O livro mostra como se livrar da bagunça fazendo com que você atinja seus sonhos e objetivos;
Livro: Feng Shui: Harmonia dos Espaços - Um estudo bastante abrangente sobre as teorias e a prática do Feng Shui pela ótica da Escola do Chapéu Negro. Para os seguidores dessa escola, o livro traz de presente uma introdução escrita por seu próprio fundador, o mestre chinês Lin Yun.
Livros: Feng Shui - pesquise vários títulos e valores no Buscapé.






Fonte: Clique Arquitetura